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Onde as Nuvens Fazem Sombra começou a ser escrito em meados 2008, encontrando seu fim somente em 2014. Teve 2 títulos prévios nesse meio tempo: "As sete chaves do homem que não vem" e "A invenção do pecado", esse último acabando por se tornar o título de uma das partes. A história é dividida em 4 partes, dessa forma:

 

  • A invenção do pecado (Parte 1): o leitor é apresentado àquela que se faz a "história da aparição de Bazalta na Terra". É, de fato, um conto sobre a criação do mundo e dos homens, muito desacreditada por grande parte dos Bazaltenses, mas que, mesmo assim, faz parte de sua crença e fé. Esse conto segura um braço da história e é muito importante para seu entendimento, principalmente da terceira parte.

 

  • Um céu cheio de nuvens choronas (Parte 2): o leitor é deslocado à Bazalta atual (do período da narrativa), desde o primeiro dia da chuva que vai atacá-la por tempos. Aqui conhecemos o vilarejo, onde toda a segunda parte se passa, os personagens principais e seus enredos. Acompanhamos a família Manarca: a matriarca Vitória, cuja sanidade começa a ser testada pela insistência da chuva, e seus filhos que dividem sinas funestas (o Mal do Desamor de Itálio, os azares casamenteiros de Carmem, a solidão e desprendimento de Germano, entre outros). Outros personagens que deveras dividem o contratempo chuvoso aparecem aqui, como o professor Lúcio Flores, o comerciante Saul Zario e sua sobrinha Anariana.

 

  • Em algum lugar da Terra o aguaceiro tem que acabar (Parte 3): nesse ponto nossos personagens estão seguindo e desenvolvendo seus caminhos e enredos pessoais, inclusive fora de Bazalta. Portanto, a despeito da chuva que cai no lugar, vemos o sol sair no vilarejo de Santa Fé, que se enraíza por perto. É o momento onde os protagonistas começam a prestar mais atenção em seus destinos e clamam por mudanças, ao passo que lutam pela sobriedade abalada pela chuva insistente. Também vemos acontecer uma fusão entre alguns enredos e o conto inicial.

 

  • No deserto só chove em Bazalta (parte 4): aqui alguns de nossos personagens estão, inclusive, soltos no deserto que circunda Bazalta. Finalmente, depois dos muitos nós atados na parte anterior, eles estão conseguindo dar um laço em suas sinas. Essa parte se desenvolve de modo a dar uma solução para seus sofrimentos naturais e pessoais, mesmo que para esse fim alguns meios não sejam dos melhores. Vemos o tão esperado alívio dar as caras por Bazalta, e mesmo para aqueles que caminham ao longe, agora que seus destinos são certeiros. Além de quê, o fim da chuva parece se achegar.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

Do que é feito

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